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Esse blog é um espaço público a ser utilizado pelos estudantes como ferramenta de webfólio e pelo professor-pesquisador que estão fazendo uma pesquisa acadêmica. Algumas potencialidades foram previamente estabelecidas para o uso do webfólio no blog, por ser: (i) uma ferramenta didático-pedagógica inovadora com o intuito de instigar a busca por novos conhecimentos; (ii) uma referência ao uso de recursos digitais na sala de aula e minimizar as barreiras existentes de exclusão social digital, estreitando a relação estudantes - conhecimento - professor; bem como, (iii) Desenvolver um pensamento crítico e reflexivo para que os estudantes aprendam além dos objetivos propostos pelas lições. [~] PROFESSOR RESPONSÁVEL: Sebastião Rodrigues-Moura E-mail: sebastiao.fisica@gmail.com Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas pela Universidade Federal do Pará (PPGDOC / UFPA)

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

LIÇÃO 6: LIÇÃO 6: GRANDES DESAFIOS DO SÉCULO XXI NO LHC/CERN

APRESENTAÇÃO


Estamos chegando ao fim da nossa viagem quântica, mas muito há para desvendar sobre o mundo das partículas elementares.
Você sabe o que são os grávitons? Já ouviu falar de matéria e a energia escura? E da antimatéria e dos miniburacos negros? Será que realmente teve o famoso Big Bang? E o Universo está se expandindo ou se contraindo?
Será que os cientistas do CERN já descobriram tudo sobre a origem do Universo através dos experimentos do CERN/LHC?
Se o campo de Higgs explica a origem da massa das partículas, então quem deu origem ao bóson de Higgs?




Fonte: CERN


Afinal, quais os desafios que ainda são enfrentados pelos cientistas no CERN na busca de respostas sobre os limites do mundo subatômico do macrocosmo?





TEXTO-BASE


Graças a exploração dos fenômenos que envolvem física de partículas, pudemos chegar à tecnologia do mundo moderno: o World Wide Web, os transistores e microchips, celulares e computadores, laser e aparelhos de tomografia, entre outros.
Por natureza, o ser humano é curioso e no mundo todo, as pessoas se questionam sobre o funcionamento e a origem do cérebro e do corpo, da Terra e do Universo. Em busca de respostas, surge a capacidade do homem em formular perguntas, observar fenômenos e testar o resultado encontrado. São essas habilidades que nos ajudam a viver e entender o mundo que nos cerca que, quando combinadas a uma cabeça aberta para esperar resultados inesperados, nos levam a pensar como um cientista.
Muitas manutenções no maior acelerador de partículas do mundo estão sendo feitas pelos engenheiros e demais cientistas para que novas respostas venham a ser respondidas pelas teorias propostas pelos físicos sobre a origem da matéria.
De acordo com os cientistas do CERN/LHC muito já foi descoberta, principalmente a do bóson de Higgs, mas o estudo dos grávitons, a matéria e a energia escura, a antimatéria, os miniburacos negros, o Big Bang e o Universo em expansão são desafios para os físicos teóricos e experimentais, sobre as quais ainda há muita incerteza.
Sabemos hoje que apenas 5% do Universo é conhecido e há um grande potencial para novas descobertas. Em pleno século XXI, uma nova física está abrindo as portas para grandes descobertas e o estudo sobre as partículas elementares é a área mais desenvolvida atualmente no campo da ciência, porém pouco se sabe sobre o conhecimento científico que está por vir: será que existe um limite para a ciência? 
As descobertas realizadas com o estudo sobre física de partículas tiveram aplicações práticas para a nossa vida cotidiana como o desenvolvimento do WWW e o aprimoramento da internet, recursos como scanners, telas táteis, cosméticos, desenvolvimento de materiais para extração do petróleo no pré-sal, tratamentos na medicina como de células-tronco, esquizofrenia, contra o câncer, entre outros, e promove grande perspectivas à comunidade cientifica que certamente terá seus efeitos e impactos na sociedade.


JOGOS DIDÁTICOS
- Jogo de Tabuleiro “Desafios das Partículas”


RECURSOS MIDIÁTICOS
1) Vídeo “LHC - A busca por explicar o Universo”


2) Vídeo “Acelerador de partículas desperta interesse de várias empresas no Brasil”. 



MATERIAL COMPLEMENTAR


 

Após ter rendido o Prêmio Nobel de Física de 2013 pela descoberta do Bóson de Higgs, o maior acelerador de partículas do mundo voltará à ativa e pode fazer outra conquista fascinante para a ciência.
Segundo pesquisadores, o acelerador de partículas poderá ajudar os físicos a entenderem como a matéria escura funciona no Universo.
Construído pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), o Grande Colisor de Hádrons, passará pela segunda de três etapas de execução para as quais foi projetado. Segundo o CERN, após o aprimoramento ele será duas vezes mais poderoso do que agora.
O colisor já levou os físicos a descobrirem o Bóson de Higgs, ajudando a explicar como os objetos possuem massa. Neste ano, o acelerador recomeçará a funcionar com energia mais elevada, com o objetivo de entender por que a natureza prefere a matéria do que antimatétia.
Se tudo der certo, uma nova descoberta pode ser feita ainda este ano. “Talvez nós encontremos uma matéria supersimétrica”, disse a professora da Universidade da Califórnia e membro da equipe de pesquisadores do LHC, Beate Heinemann.
A supersimetria é a extensão do modelo padrão de física que visa preencher algumas lacunas sobre como os cientistas entendem a matéria.
De acordo com essa teoria, todas as partículas tem uma contraparte que é mais pesada, e os especialistas acreditam que se essas partículas estão ali o LHC será capaz de encontrá-las.
Como o modelo padrão da física não consegue explicar a existência da matéria escura, uma forma de matéria que interage apenas gravitacionalmente, como em estrelas e galáxias, a supersimetria ajuda a oferecer um cenário mais compreensivo de nosso mundo.
A primeira das oito etapas para fazer o LHC funcionar novamente se iniciou em dezembro do ano passado e pode levar vários meses para ser concluída.

Adaptado de: <http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2015/02/lhc-pode-realizar-descoberta-inedita-desde-o-boson-de-higgs.shtml>. Acesso em 03 de junho de 2015.

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