Estamos chegando ao fim da nossa viagem quântica, mas muito há para
desvendar sobre o mundo das partículas elementares.
Você sabe o que
são os grávitons? Já ouviu falar de matéria e a energia escura? E da
antimatéria e dos miniburacos negros? Será que realmente teve o famoso Big Bang? E o Universo está se expandindo
ou se contraindo?
Será que os
cientistas do CERN já descobriram tudo sobre a origem do Universo através dos
experimentos do CERN/LHC?
Se o campo de
Higgs explica a origem da massa das partículas, então quem deu origem ao bóson
de Higgs?
Fonte: CERN
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Afinal, quais os desafios que ainda são
enfrentados pelos cientistas no CERN na busca de respostas sobre os limites do
mundo subatômico do macrocosmo?
TEXTO-BASE
Graças a
exploração dos fenômenos que envolvem física de partículas, pudemos chegar à
tecnologia do mundo moderno: o World Wide
Web, os transistores e microchips, celulares e computadores, laser e
aparelhos de tomografia, entre outros.
Por natureza, o
ser humano é curioso e no mundo todo, as pessoas se questionam sobre o
funcionamento e a origem do cérebro e do corpo, da Terra e do Universo. Em
busca de respostas, surge a capacidade do homem em formular perguntas, observar
fenômenos e testar o resultado encontrado. São essas habilidades que nos ajudam
a viver e entender o mundo que nos cerca que, quando combinadas a uma cabeça
aberta para esperar resultados inesperados, nos levam a pensar como um
cientista.
Muitas
manutenções no maior acelerador de partículas do mundo estão sendo feitas pelos
engenheiros e demais cientistas para que novas respostas venham a ser
respondidas pelas teorias propostas pelos físicos sobre a origem da matéria.
De acordo com
os cientistas do CERN/LHC muito já foi descoberta, principalmente a do bóson de
Higgs, mas o estudo dos grávitons, a matéria e a energia escura, a antimatéria,
os miniburacos negros, o Big Bang e o Universo em expansão são desafios para os
físicos teóricos e experimentais, sobre as quais ainda há muita incerteza.
Sabemos hoje
que apenas 5% do Universo é conhecido e há um grande potencial para novas
descobertas. Em pleno século XXI, uma nova física está abrindo as portas para
grandes descobertas e o estudo sobre as partículas elementares é a área mais
desenvolvida atualmente no campo da ciência, porém pouco se sabe sobre o
conhecimento científico que está por vir: será que existe um limite para a
ciência?
As descobertas realizadas com o estudo sobre física de
partículas tiveram aplicações práticas para a nossa vida cotidiana como o
desenvolvimento do WWW e o
aprimoramento da internet, recursos como scanners, telas táteis, cosméticos,
desenvolvimento de materiais para extração do petróleo no pré-sal, tratamentos
na medicina como de células-tronco, esquizofrenia, contra o câncer, entre
outros, e promove grande perspectivas à comunidade cientifica que certamente
terá seus efeitos e impactos na sociedade.
JOGOS DIDÁTICOS
- Jogo de
Tabuleiro “Desafios das Partículas”
RECURSOS MIDIÁTICOS
1) Vídeo “LHC - A busca por explicar o Universo”
2) Vídeo “Acelerador
de partículas desperta interesse de várias empresas no Brasil”.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Após ter rendido o Prêmio Nobel de
Física de 2013 pela descoberta do Bóson de Higgs, o maior acelerador de
partículas do mundo voltará à ativa e pode fazer outra conquista fascinante
para a ciência.
Segundo
pesquisadores, o acelerador de partículas poderá ajudar os físicos a entenderem
como a matéria escura funciona no Universo.
Construído
pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), o Grande Colisor de
Hádrons, passará pela segunda de três etapas de execução para as quais foi
projetado. Segundo o CERN, após o aprimoramento ele será duas vezes mais
poderoso do que agora.
O
colisor já levou os físicos a descobrirem o Bóson de Higgs, ajudando a explicar
como os objetos possuem massa. Neste ano, o acelerador recomeçará a funcionar
com energia mais elevada, com o objetivo de entender por que a natureza prefere
a matéria do que antimatétia.
Se
tudo der certo, uma nova descoberta pode ser feita ainda este ano. “Talvez nós
encontremos uma matéria supersimétrica”, disse a professora da Universidade da
Califórnia e membro da equipe de pesquisadores do LHC, Beate Heinemann.
A
supersimetria é a extensão do modelo padrão de física que visa preencher
algumas lacunas sobre como os cientistas entendem a matéria.
De
acordo com essa teoria, todas as partículas tem uma contraparte que é mais
pesada, e os especialistas acreditam que se essas partículas estão ali o LHC
será capaz de encontrá-las.
Como
o modelo padrão da física não consegue explicar a existência da matéria escura,
uma forma de matéria que interage apenas gravitacionalmente, como em estrelas e
galáxias, a supersimetria ajuda a oferecer um cenário mais compreensivo de
nosso mundo.
A
primeira das oito etapas para fazer o LHC funcionar novamente se iniciou em
dezembro do ano passado e pode levar vários meses para ser concluída.
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